O desejo impossível do errante palhaço,
Queria ele ser o primeiro em teus braços,
Antes de todos que você conheceu,
Mas teu coração, a ele nunca pertenceu.
A coragem do idiota que anseia,
Ser foco da mira de um 38 engatilhado,
O amante suicida no seu ritual sagrado,
A roleta russa do homem apaixonado.
Sim, o ciclo de insistir em caminhar,
Na estrada de quem a outro se dá;
A irresponsabilidade de pertencer,
Sem a quem reclame qualquer posse.
O céu nublado prevê a tempestade,
O homem sai remando teu pequeno bote,
A pequena sereia canta o beijo da morte,
Mas dessa vez ele quer viver,
Pois
foi pescar o amor.