Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

sábado, 8 de março de 2014

Enquanto eu te espero, eu escrevo...

Afogado em lucidez, e amando mais uma vez aqui estou eu. O passatempo da noite é transpor essas palavras sem pensar muito bem na ordem em que devem vir, o J. está morto, sua alma vos escreve.
Esse texto é sobre a Amélia, minha metade teimosa e com vontade própria. Uma garota cujo sorriso supera as expectativas da beleza de uma comparação qualquer, essas coisas da natureza que costumamos admirar, é como ter um nascer do sol refletido na superfície do mar, sim, particular, mas é melhor, eu te contei.
Eu não a possuo, mas sou um fiel extremista do nosso contrato de se amar, possuo o que ela me dá, algumas horas no celular antes de dormir são essenciais para que eu possa tranquilamente acordar.
Lembro-me que a mulher de verdade não gosta de gelo batido no Nescau, muito menos de estórias macabras, eu dou risada, mas ela fica muito brava, eu amo aquelas linhas de expressão.
Deitados lado a lado, meu Éden é sentir a dor do seu fogo íntimo, eu conheço o incêndio dentro da sua rosa, nessas horas sou a abelha que vai buscar o mel, me escondo da chuva no abrigo que desejei nos sonhos mais otimistas.
Eu vou até ela, ela vem até mim, esse hábito me da aquela sensação de estar fazendo o que é certo, e certo é esperar. Pouco a pouco vou construindo em Amélia o meu lar, meu lar, minha mulher, meu amor.

Vou dormir, ela está chegando...