Sem sede de nada, acompanhado pela sacada. Mente vazia, alma cansada, cansada de hesitar momentos frágeis, de pura e límpida loucura, tortura. Como é bom se entrelaçar entre as fendas do cercado de cá de cima, parece que se gasta, enquanto sente o gosto da adrenalina. Dançar ao equilíbrio com piruetas desesperadoras, ah... como são inspiradoras. Inspiradoras de um inconsciente consciente, a mente se confunde, a mente... mente. Balanço para lá, balanço para cá, brincando de achar que dá. Mostrando-se ao mundo, não entende, tudo calado, tudo mudo, ou ficou surdo? Seu sorriso é a única coisa que sobressai ao meio de tanto espanto, não dele, mas de cada objeto, cada ser que observa de seus dentes, o branco. Finalmente à altura dos pássaros, corvos que cantam o seu ato, ansiedade em suas pérolas negras pelo ultimato. O sinal foi dado, o agora virou passado, revelou-se a caminhar sobre o ar, estava pronto para voar. Rasgou-se entre os cílios da brisa fria, simulou uma acrobacia, acreditando brilhar. Olhos vidrados, rios vermelhos por todos os lados, que cilada... continua sem sede de nada.
L.
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