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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A Sacada

 Sem sede de nada, acompanhado pela sacada. Mente vazia, alma cansada, cansada de hesitar momentos frágeis, de pura e límpida loucura, tortura. Como é bom se entrelaçar entre as fendas do cercado de cá de cima, parece que se gasta, enquanto sente o gosto da adrenalina. Dançar ao equilíbrio com piruetas desesperadoras, ah... como são inspiradoras. Inspiradoras de um inconsciente consciente, a mente se confunde, a mente... mente. Balanço para lá, balanço para cá, brincando de achar que dá. Mostrando-se ao mundo, não entende, tudo calado, tudo mudo, ou ficou surdo? Seu sorriso é a única coisa que sobressai ao meio de tanto espanto, não dele, mas de cada objeto, cada ser que observa de seus dentes, o branco. Finalmente à altura dos pássaros, corvos que cantam o seu ato, ansiedade em suas pérolas negras pelo ultimato. O sinal foi dado, o agora virou passado, revelou-se a caminhar sobre o ar, estava pronto para voar. Rasgou-se entre os cílios da brisa fria, simulou uma acrobacia, acreditando brilhar. Olhos vidrados, rios vermelhos por todos os lados, que cilada... continua sem sede de nada.
 L.

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