Entre beijos e afagos, suaves, porém sedentos; me perco.
E então, tomado pela emoção dos seus gestos; me encontro.
Embalado pela ambiguidade das suas palavras; me movo.
Se me cura por apenas estar, que me toque e fique; eu estou.
Estando eu desejo e não quero ser dois, promíscuo, imagino um.
Se só se faz por apenas ser, me machuca e por isso me encanto.
Sendo minha por doce querer, eu descanso, me recolho e não ligo.
Me sento e escrevo, ingênuo mal resolvido, quase não acredito.
Embora cansado, busco a ti pra estar ao meu lado, porque sinto.
Sentindo eu me mostro, me exponho e ofereço, também reprimo.
Há um quarto alugado que só existe no teu espaço, venha e ocupe.
Deite-se ao meu lado, esqueça o passado, eu incito; se aqueça.
Antes que se vá, fecha os olhos e sinta o que há de mais profundo.
Porque não existe tempo que volte amor, isso é só uma viagem.
Antes que se vá, eu incito o amor; portanto respire bem fundo.
Sou eu? Será ele? Ou não há? Não importa, tu tens que amar.
Por isso, eu insisto, incito, instigo.
J.
Gosto muito do teu jeito de sentir e descrever o que senti. Muito legal teu espaço.Beijão
ResponderExcluirAntes que se vá; eu incito: vá depressa, merda!!! òó
ResponderExcluirEsse é o espirito!
ResponderExcluir" Se o amor resolver ficar, perde-se a graça, porque o colore as estações é a angústia de não ter e querer o amor. "
ResponderExcluirAos poetas do navio de Cristal, meus agradecimentos enormes pelas visitas constante lá no http://antologias-do-poeta.blogspot.com/, espero sempre tê-los por lá. Enorme abraço!
Prefiro o suave deleite... sempre pelo suave deleite, ele colore as minhas estações...
ResponderExcluirUm dos mais cativantes e instigantes! =)
ResponderExcluirFiquei instigado a ir fundo nesse poema.
ResponderExcluirme fala o que achou lá no fundo depois, rsrs
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