Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

domingo, 6 de novembro de 2011

A falta

Por fim, eu sempre vou lembrar.
Por fim, não há o que desejei.
Por fim, nem sempre vou estar,
Pois no fim eu aceitei não ter.

É triste assim por um ponto.
Cessar o que por antes eu sonhei.
Agora és estrela que vai embora,
Distante como na primeira vez.

E agora já não passa
De miragem que se desfez.
Mas é por ti que escrevo,
E aqui te refaço mais uma vez.

Por fim hoje já não sei, por isso hoje sou poema só de três, só de três...

J.

4 comentários:

  1. Cadê o propósito? ¬¬
    Zueira, J. xp

    "Por fim, não há o que desejei.
    Pois no fim eu aceitei não ter."

    Gostaria de eu mesma ter escrito isso. Talentoso!

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  2. Refazer carrega uma carga insustentável.

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  3. E agora já não passa
    De miragem que se desfez.
    Mas é por ti que escrevo,
    E aqui te refaço mais uma vez.


    Por fim hoje já não sei, por isso hoje sou poema só de três, só de três...




    AMEI! é o estilo de poesia que gosto de ler!


    julietterv

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  4. AH, obrigado, tem muito mais nesse estilo, sinta-se a vontade =)

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