Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Guardando Inocência.

Eu guardo palavras, guardo utopias,
Eu guardo vontades e também ações,
Eu guardo presentes, guardo carinhos,
Eu guardo briguinhas, são recordações.

Guardo mentira e também verdade,
Guardo o fútil com descrição,
Guardo você em minha saudade,
Guardo comigo em meu coração.

Eu guardo e temo por manter guardado,
Meu eu que escreve enquanto sorri,
Porque minha infância se faz revelada
Na sua distância, por não estar aqui.

Eu guardo o conforto da tua presença,
Meu eu que insisti aquecer em ti,
Porque em mim ainda há espaço,
No teu retorno, completo em sentir. 

J. 

3 comentários:

  1. Muito lindo, cada vez, melhor *-----*

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  2. Muito lindo! Adorei aqui. Seguindo :)

    http://thebookofmydreams.blogspot.com/2011/11/vidente.html

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  3. Te seguindo, segue lá:
    http://simpleseeinefavel.blogspot.com/

    Beijo da Nay!

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