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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Para "N".


Há uma garota, guria, mulher para qual eu fiz referência ou dediquei a maioria dos meus textos e esse aqui é bem direto, para ela em especifico. O fato é que passei boa parte desses anos escrevendo algo reclamando sobre ter perdido, ou sobre como sentia sua falta, nossa, a vida é mesmo engraçada, eu nunca a perdi, nem nunca vou perdê-la. 
Depois que descobri isso me sinto meio ignorante para divagar com certeza sobre algo, mas disso eu acho que tenho alguma certeza; não é porque beijei a ti em nosso reencontro que nunca a perdi, mas simplesmente porque sei sobre o que falo, e este saber vai além do toque entre peles, vai além da emoção de estar.
“Na primeira hora te quero longe, você é só mais alguém, mesmo que eu demonstre um interesse especial em estar ao seu lado, respeite a distancia da minha pele! mas você me toca e me assusta, eu não sei bem o que isso quer dizer, mas ainda não quero o teu toque”.
“Na segunda hora eu permito, você é alguém para mim e pode alguma coisa, tocar é natural e isso não vai além, estou sorrindo feito um idiota, caminhando ingênuo, e esperando que mais horas passem, com você ao lado, é claro”.
“Na terceira hora somos amigos íntimos, confidentes, já temos alguma ideia no que isso vai resultar, discutimos por algo que não importa muito, eu sinto que devo ir embora, nosso reencontro não pode passar da onde está”.
“Na quarta hora somos amantes, namorados que nunca se separaram e nem disso são capazes, um beijo muito desejado, difícil de ser descrito porque a impressão foi além do normal, nosso momento é só o que importa, surreal...
Eu não sei quantas vezes esses momentos podem se repetir, muito menos a formula para manter você comigo do jeito que eu quero, eu não vou me desgraçar pensando até descobrir, ou lutar mil batalhas por você. Vez em quando já me basta, porque sempre vem e vai, você em mim, eu em você, sem mim e sem você.
Quando eu disse que nunca a perdi, não quer dizer que eu te tenho, mas que no nosso sempre, na nossa estória, sempre nos queremos. Me beija mais!  Não me importo em trair, não com você, mas eu sei de outra coisa, isso pode mudar. O tempo muda as coisas, e ainda assim outras nunca mudam não é?
Uma mudou, essa você precisa saber; não sou mais de me entregar sem pensar, a parte que você tem é a que nunca perdeu, porque quando eu te amei, eu deixei com você, e ainda está, “sempre” estará.
J.

8 comentários:

  1. Você precisa conhecer mais. Parar com esses achismos que não cabe mais. Há tempos, na verdade. Que tanto drama subliminar é esse? Vixe, nem parece aquele ogro que QUER transparecer. O que, aquele menino de 15 anos que você bem sabe quem foi, ainda não morreu? Tudo o que você fez ou permitiu que fizessem com você não bastaram? Precisa mais de que? Ogum que te ilumine, porque está difícil. Levante-se. Chega de engatinhar.

    RMP - MPR- PRM

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  2. Esse seu comentário foi o mais divertido até agora, eu ri, de qualquer forma obrigado pelo apoio!

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  3. Pois é.
    Não vou mais acessar o seu blog. É, cansei. Sempre as mesmas coisas. Parece mesmo que não mudou. Se isso é ruim ou bom, eu não posso responder. Deixo os achismos pra você.
    Quem sabe, um dia, nos 'bateremos' em qualquer tribunal por aí.
    Ah, se acostume com as perdas.
    Enfim, boa sorte e muita Luz no seu caminho!
    Adeus.

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  4. Merda de Gmail que atualiza as respostas enviadas/recebidas.
    Na verdade, nem sei se lembro do seu rosto, de você. Meras e vagas lembranças, lapsos!
    Mas tudo bem, quem sabe...



    Ok, tchau!

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  5. Acho que sei quem é você, um cara que escreveu comigo no Lente Azul no Cefet, Paulo! rs, vou lhe contar algo interessante, eu não retrocedi ao escrever esse texto, eu acabei entendendo algo que não entendia, e graças a esse entendimento posso seguir em frente, atualmente estou destruindo meus laços com essa garota, de verdade mesmo... a forma com a qual eu me expresso, tola , ingenua, achista, é minha forma de não me arrepender das coisas, ou pelo menos registra-las nem tudo é necessariamente uma verdade imutavel, mas sim o que sinto e preciso passar para o papel no momento... Estou bem em pé amigo me encaro no espelho e fico orgulhoso de quem me tornei, espero que assim você se lembre do meu rosto, https://www.facebook.com/killmaggot um abraço!

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  6. Olá, sou o Paulo, rs. Não, não sou o Paulo. Mas se quiser me chamar assim, tudo bem. Pronto, meu pseudônimo perfeito!
    Mas que bom, obtive informações interessantes, rs.
    Que isso meu caro, pensei que se resguardasse mais, ou menos fazia isso com eficiência - no passado.

    Acho que não vou parar de visitar seu blog, tá ficando interessante, hahahahaha.

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  7. Aos poucos, a gente vai se acostumando a trocar silêncios e começa a entender o que a pessoa quis dizer com as palavras que calou.

    "Paulo."

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