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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Réquiem de um Modernista


Acordando do que seria um sonho,                  Sem estar pronto, discordando me lancei.     
Confiante por possuir o controle,                           Arrisquei as poucas fichas por paixão.     
Com a chave para o despertar,                                       Libertei o sabor do meu desejo.    
“Deslize”! Eu pensei.                                                                        “Deleite”! Eu provei.      
                                                                        
Água que sou, deslizei em mazela,                         Rompi minhas camadas e então travei,                              
Sem transparência, sem nitidez.                               Ás de espadas me fez tão sem graça,      
Frustração, outrora lucidez,                                          Mais uma vez, perene à desgraça.      
“Liberte-me”! Eu tentei.                                                                   “Por amor” Eu saltei.  
J.

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