Acordando do que seria um sonho, Sem estar pronto, discordando me lancei.
Confiante por possuir o controle, Arrisquei as poucas fichas por paixão.
Com a chave para o despertar, Libertei o sabor do meu desejo.
“Deslize”! Eu pensei. “Deleite”! Eu provei.
Água que sou, deslizei em mazela, Rompi minhas camadas e então travei,
Sem transparência, sem nitidez. Ás de espadas me fez tão sem graça,
Frustração, outrora lucidez, Mais uma vez, perene à desgraça.
“Liberte-me”! Eu tentei. “Por amor” Eu saltei.
J.
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