Eu sei, que não sei, serei ou terei
Ciclos que se repetem em círculos de curto raio
Talvez um dia ou dois passando rápido
De volta ao ponto inicial, zero.
A linha contínua se perdeu, se enroscou
Atando meus pés e mãos com laços cada vez mais apertados
A íris jamais brilhou novamente, apagou, borrou
Trancando qualquer porta, olhos fechados
Tão confortavél e tão cômodo aqui
Conformismo parcial com o vazio
Sem almejar sair dali
Preso, quieto em meu navio
Será que ainda existe uma chave?
Por hora ela é tão transparente e mortal
Com um teor imaginário extremamente suave
Assim como meu navio de cristal
L.
"Antes de você cair na inconsciência,eu gostaria de ter mais um beijo,outra chance súbita de felicidade, mais um beijo. O navio de cristal está sendo abastecido.Milhares de garotas. Milhares de excitações. Um milhão de maneiras para gastar seu tempo. quando nós voltarmos, eu escreverei um bilhete."
Quem sou eu

- L. J. Y.
- Salvador, Bahia, Brazil
- Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.
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