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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Três Impressões

Hoje não é um dia tão bom pra escrever, é muita incerteza e pouco sentimento, niilismo e nevralgia, ninguém entende muito bem quando escuta que urano entrou em escorpião ou que agora eu escrevo dois ao invés de um nos campos que interrogam a minha idade. Caralho! 20 anos, me torturei tanto com isso que agora estou me acostumando, pois bem, aquela história de pílula vermelha e azul é pura balela, é isso ai, são uns alienados em sua infinita ignorância e mais uns alienados em sua finita sabedoria, discordâncias entre os dois, desigualdades e abismos, cada um em sua zona de conforto, gozando aos sábados nas ruas incestuosas dignas de quem as frequenta ou lamentando em murmúrios a cerca de suas misérias, não vou desenhar todas as cenas, eu me abstenho.

 O que esta em extinção é o que enche os olhos de lagrimas, são aqueles que se limitam a mais pura realidade de seus mundos, sendo essa realidade; palpável ou fantasia. A originalidade é imutável em uma estrada sem curvas e encruzilhadas, volta e meia tropeçando em tripas que pertencem a outros, é caminho que se constrói com as próprias mãos, com suas próprias ferramentas, sob circunstâncias em que se pode agir por sua própria falta de moral, não é coletivista, nem muito sofisticada, é primitiva, brusca e autônoma, e então todo dia é semana de arte moderna, todo dia é dia de Darwin, viva a Darwin. Viva ao pequeno burguês, viva ao marginal, viva ao estado e as corporações.

 As linhas escritas durante um texto são por vezes invisíveis, parecem ter vida própria, você sabe, elas surgem e então estamos em outro lugar, que por vezes não queremos estar, indignados; apagamos. Eis meu espaço de alienação literária, eis a projeção das sensações e impressões experimentadas, em que a ereção sem porque da manhã, se imprimi na divagação sem direção da noite. Noite na qual o tempo, hoje, faz pesar os olhos. Depois de vinte anos a inocência parece ser irrecuperável, talvez por isso a gente queira amar e se inocentar no calor de alguém, e em tudo há beleza, tristeza, solidão. – Como você acordou hoje? - ela perguntou.
                        – Pronto pra amar de novo, me afogar no universo de quem me cativa. -respondi.
 Por desgraça acordei.
J.

7 comentários:

  1. Antes continuar em tento de privação ou aceitar a desgraça... mas sei que por caso a, aceitou a graça da desgraça vivente, que também fazem-nos rir.
    Obs: Atente-se só com as erratas.
    Ótimo Texto.

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  2. Curti o seu blog, estou seguindo :D
    http://seriesbooksmovies.blogspot.com/

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  3. Que lindo o seu texto. Parabéns!
    Adorei o blog. Seguindo :)

    http://thebookofmydreams.blogspot.com/

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  4. Dualidade mais acentuada que meu blog...kkk
    Adoro espiar por aqui.
    Beijos e sucesso

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  5. Parabéns pela qualidade do texto, estou seguindo.



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  6. Loba, eu adoro que você esteja por aqui =)... e adoro estar lá...

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  7. Obrigado por ter visitado e gostado do meu post sobre psicologia.
    Um grande abraço meu amigo.

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