Hoje não é um dia tão bom pra escrever, é muita incerteza e pouco sentimento, niilismo e nevralgia, ninguém entende muito bem quando escuta que urano entrou em escorpião ou que agora eu escrevo dois ao invés de um nos campos que interrogam a minha idade. Caralho! 20 anos, me torturei tanto com isso que agora estou me acostumando, pois bem, aquela história de pílula vermelha e azul é pura balela, é isso ai, são uns alienados em sua infinita ignorância e mais uns alienados em sua finita sabedoria, discordâncias entre os dois, desigualdades e abismos, cada um em sua zona de conforto, gozando aos sábados nas ruas incestuosas dignas de quem as frequenta ou lamentando em murmúrios a cerca de suas misérias, não vou desenhar todas as cenas, eu me abstenho.
O que esta em extinção é o que enche os olhos de lagrimas, são aqueles que se limitam a mais pura realidade de seus mundos, sendo essa realidade; palpável ou fantasia. A originalidade é imutável em uma estrada sem curvas e encruzilhadas, volta e meia tropeçando em tripas que pertencem a outros, é caminho que se constrói com as próprias mãos, com suas próprias ferramentas, sob circunstâncias em que se pode agir por sua própria falta de moral, não é coletivista, nem muito sofisticada, é primitiva, brusca e autônoma, e então todo dia é semana de arte moderna, todo dia é dia de Darwin, viva a Darwin. Viva ao pequeno burguês, viva ao marginal, viva ao estado e as corporações.
As linhas escritas durante um texto são por vezes invisíveis, parecem ter vida própria, você sabe, elas surgem e então estamos em outro lugar, que por vezes não queremos estar, indignados; apagamos. Eis meu espaço de alienação literária, eis a projeção das sensações e impressões experimentadas, em que a ereção sem porque da manhã, se imprimi na divagação sem direção da noite. Noite na qual o tempo, hoje, faz pesar os olhos. Depois de vinte anos a inocência parece ser irrecuperável, talvez por isso a gente queira amar e se inocentar no calor de alguém, e em tudo há beleza, tristeza, solidão. – Como você acordou hoje? - ela perguntou.
– Pronto pra amar de novo, me afogar no universo de quem me cativa. -respondi.
Por desgraça acordei.
J.
Antes continuar em tento de privação ou aceitar a desgraça... mas sei que por caso a, aceitou a graça da desgraça vivente, que também fazem-nos rir.
ResponderExcluirObs: Atente-se só com as erratas.
Ótimo Texto.
Curti o seu blog, estou seguindo :D
ResponderExcluirhttp://seriesbooksmovies.blogspot.com/
Que lindo o seu texto. Parabéns!
ResponderExcluirAdorei o blog. Seguindo :)
http://thebookofmydreams.blogspot.com/
Dualidade mais acentuada que meu blog...kkk
ResponderExcluirAdoro espiar por aqui.
Beijos e sucesso
Parabéns pela qualidade do texto, estou seguindo.
ResponderExcluirSegue e concorre ao sorteio de 4 Chips #TimBeta http://bit.ly/vaLHWJ
Loba, eu adoro que você esteja por aqui =)... e adoro estar lá...
ResponderExcluirObrigado por ter visitado e gostado do meu post sobre psicologia.
ResponderExcluirUm grande abraço meu amigo.