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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Velho Conhecido


Ahhh, minha velha amiga, te encontro de novo, haha, só falta chorar de emoção... Doce combinação que flui eterna enquanto dura... Que sorte... Fazia tempo que não te via, como vai você?... É acho que na mesma, desfrutando da mesma essência decaída, corroída... Estamos juntos nessa estrada de novo, com o amor em mente e a calma do ódio no coração... Haha, pois é, você sempre esteve certo, no escuro é mais fácil de enxergar... Que pena, só o que enxergamos somos nós... Nós e o abismo á nossa frente, o mesmo abismo que nos faz um Deus... O mesmo abismo que nos faz morrer a cada momento, nessa silenciosa inquietude mortal que faz as sombras de nossa alma se exporem, eu sorrio, te cortejo e violo, morremos aqui e agora nesse imenso fluxo desse amor já bem conhecido, nossa energia é escura, não existe compreensão, só o vício, nosso fogo é um, aqui nós nos consumimos, plenos e completos... Como nosso destino se fez. Você bem sabe, nunca houve volta, nunca haverá, nesse caminho brutal, grotesco, só o que nos resta é a imortalidade... e disso... Você bem sabe.

Em anos, eu descanso, meu amor.

Y.

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