Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

domingo, 24 de julho de 2011

Orion



Minhas palavras dedicadas ao soar do vento na ferida aberta e ardente por um sopro que beira o desespero são raras e vermelhas (“JOE”)

Entediado sob a luz de pigmentos cintilantes
O corvo veio me visitar trazendo consigo um convite
O convite para o ar cercado de estrelas
As estrelas iluminam minha noite singela
Singela por uma atmosfera sinistra

Os rodopios suaves da fumaça branca me rodeiam
Sinto o gosto da vinícola campestre
O momento se consome, a ferida se abre
Faca cega e depois afiada ao som do sopro do desespero

A vida de um ponto no universo paga o preço
O preço é beirar a morte
O sono é vencido pelo tédio
O sonho acompanha o falecido dormente
Que já não dorme

Mais pesado que o céu
É o mundo invisível que acompanha meu corpo
Distrações e ilusões assim como um doce amargo
Logo oculto pelo adormecer
                                                       J.

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