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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Visões de sangue, Pura Podreira de dentro

Droga,está tudo embaçado, agora estou dançando , está chovendo, estou deslizando, o tempo vai mudar e meu hambúrguer está melado com essa merda vermelha. Olá, você pode ver também? Dinheiro e ganância, as crianças são manipuláveis, usáveis, rentáveis. É tão fácil , quando elas me olham, um raio de pensamento e ignoro, é tão fácil, todos os olhares mirados pra mim, agora estou bem fundo, em sua caverna intima, o que me diz? Eu continuo nessa rua, estão lavando com detergente e posso cair em cima da minha sombra a qualquer hora, eu disse: - Sombra! Pare! Deixe-me ir à frente! , então eu escorrego e posso ver debaixo daquela saia sinuosa e grito: - Sombra! Vamos! Congele o tempo! , não preciso comentar sobre a impotência desse tipo de imposição. Minha família, vinte cigarros charmosos e posso nomear cada um deles, eles ficam gritando , repetindo e enchendo: A morte está se formando, formando-se está a morte, horror, impotência, gangrena e mais algumas porras aleatórias. Ah, delicioso, mortífero, não é um substituto, mas pensando bem, exerce bem a função da saudade que tenho delas, função de um sado-masoquista qualquer. Pesadelos em que procuro por sonhos onde provei daquela fruta, no parque de diversões, a montanha russa foi meu carrossel, é bem verdade que a realidade não sacia a sede, a fome e quaisquer necessidades de uma expressão artística, como pseudo artista, eu deito no meio da pista, fecho os olhos e escuto a borracha rodando no asfalto; a revolução industrial tem lá sua poesia.
 Estou te vendo em pé, arrumada, bonita, tudo é tão legal, despida, porque não? Estou transando com sua imagem santificada pela vaidade, a temperatura do meu corpo se eleva e de repente eu acordo, doce vagina [...].  Vamos caminhar pela cidade até o ultimo brilho lunar? Você é louco ela diz! Eu danço na lama em que ela pisou e continuo a rodar, agora estou na revista ao lado da minha maquina destruída, muro desgraçado, estamos procurando por quem espera, só para parar apontar e rir, porque não? Prazer, eu te degolei, você era gordo, fantasma da intolerância criada por uma convenção, na verdade, não faz diferença. Não escrevi pra você gostar, era pra você ter um colapso e bater também. Idiota? Hoje amanhã e sempre. Com essas palavras eu controlo suas sensações, vôo e mergulho, personagem principal daquele clássico clichê. Esse sangue é muito bom, você poderia provar um pouco, menstruação labial! 
                                                                                                           J.

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