Eis minha ideia, eis uma charada,
Eis seu domínio, eis minha piada,
Eis um dilema, eis sua opção:
Usar ou não aquele batom.
Eis uma coruja confusa e animada,
Eis uma gatuna indecisa, solitária.
Eis um poema de simples razão;
Gozar, usurpar, doce inspiração.
Imagens que faço na minha boba cabeça,
Eis minha paixão dizendo endoideça.
Haverá um encontro, mas antes decisão;
Com ou sem teu rubro batom?
Minhas pálpebras pesam,
Meu coração clama teu nome,
Serve-me com tua saliva
Ou durmo e morro com fome.
Eis nossa transa ou eis ilusão?
Fogo que não queima é martírio, implosão!
Pois bem, uma coisa é mais que certeza.
Com ou sem teu batom, te desejo;
Amanhã não esqueça!
J.
Gostei muito da potência das palavras no poema... Acredito que a musicalidade facilita a compreensão dos sinais apresentados... Adoro simbologia, você sabe disso... Então, para conquistar a minha lealdade, basta continuar sendo criativo e determinado com a escrita... Muito bom, parabéns...
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