Alguma coisa toma o poder sobre o meu corpo, alguma coisa que perdi, mas nunca vi; então eu me questiono sobre a existência dessa coisa. Assim às vezes a beira da indecisão desejo provar o sangue em minhas veias, foram muitas vezes, então também penso em ir há algum outro lugar, para assim provar o sabor da minha vida. Foram saltos que tive que me manter cego para a conseqüência, cego para a desistência, fechar o olho e apenas saltar, mas os que me incomodam, foram às vezes em que fechei os olhos para meu desejo, sendo assim todos em minha volta poderiam estar cegos também, todos fazem isso, quando querem é claro.
O momento em que se nega um desejo, é como uma ferida que nunca vai cicatrizar, sendo assim, a gente nunca se esquece de coçar. Por vezes escrevi meu relatório, meu dever de casa e ainda assim continuei perdendo e falhando, por mais vezes pensei não haver sentido naquilo, por isso neguei a essência do meu desejo, o impulso do meu salto.
Mas quem não faz isso?
Quem nunca fechou os olhos mais cedo para esquecer aquele pensamento inconveniente?
Quem nunca fechou os olhos na esperança de se surpreender com algo?
Quem nunca fechou os olhos durante um beijo para enxergar melhor?
Quem nunca fechou os olhos não é cego nem nada, simplesmente não é.
E por tantas vezes eu que quis fechar meus olhos, mas os mantive abertos:
O que sou?
Nada?
Porque há algo ao invés de nada?
Ah, eu tenho insônia, mas de fato só os amantes mantêm os olhos abertos a noite toda, cegos por um algum coisa.
Alguma coisa capaz de tomar poder sobre seus corpos.
Seguindo esse raciocínio minha charada não vai durar.
J.
Mais um "Upbens" para este escritor!!!
ResponderExcluirSempre fecho meus olhos na tentativa de esquecer pensamentos incovenientes.
ResponderExcluirInteressante seu blog. Parabéns :D
http://hell-boyy.blogspot.com/
Adorei a postagem :)
ResponderExcluirBeijos.