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Salvador, Bahia, Brazil
Tentado pela maçã que invade seu pseudo-espaço, angustiado pela irresolução que se lança sobre suas fantasias, instável como um big bang caótico, que se faz em uma rubra pincelada em um céu vazio, perdido de uma viagem eterna em um mar de consciência flutuante, eis o navio de cristal, eis três viajantes em um mesmo barco, tão frágil quanto a relatividade de suas emoções, sozinhos a buscar pelo ideal perdido, doce vicio, quanto ao qual é escrever sobre o que há de ser, pensar, fazer, sonhar e por fim realizar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Batom Vermelho

Eis minha ideia, eis uma charada,
Eis seu domínio, eis minha piada,
Eis um dilema, eis sua opção:
Usar ou não aquele batom.

Eis uma coruja confusa e animada,
Eis uma gatuna indecisa, solitária.
Eis um poema de simples razão;
Gozar, usurpar, doce inspiração.

Imagens que faço na minha boba cabeça,
Eis minha paixão dizendo endoideça.
Haverá um encontro, mas antes decisão;
Com ou sem teu rubro batom?

Minhas pálpebras pesam,
Meu coração clama teu nome,
Serve-me com tua saliva
Ou durmo e morro com fome.

Eis nossa transa ou eis ilusão?
Fogo que não queima é martírio, implosão!
Pois bem, uma coisa é mais que certeza.
Com ou sem teu batom, te desejo;

Amanhã não esqueça!

J.

Um comentário:

  1. Gostei muito da potência das palavras no poema... Acredito que a musicalidade facilita a compreensão dos sinais apresentados... Adoro simbologia, você sabe disso... Então, para conquistar a minha lealdade, basta continuar sendo criativo e determinado com a escrita... Muito bom, parabéns...

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